21 de ago. de 2011

Há um ano atrás...

Não sei se é exatamente pela data comemorativa que eu tô escrevendo hoje, até porque eu não sei medir ainda a relevância que o fato que ocorreu há um ano atrás teve na minha vida. Mas é bom lembrar, e eu lembro nos mínimos detalhes, em que situação eu me encontrava, como eu encarava as coisas e, pra dizer bem a verdade, eu não sei se melhorou.

O tal do afastamento ao qual eu me propus no início de 2010 teve diversas consequências. Eu mesma denomino algumas delas como "períodos de crise". Mas agora, pensando bem, eu acho que a crise toda se iniciou quando eu resolvi que queria me livrar de certos sentimentos que eram inerentes a certas pessoas com as quais eu convivia naquela época. Crise então seria o nome certo? Por que, nesse sentido, esse distanciamento só foi benéfico. Mas, não só de UMA mudança partiu essa "virada". O afastamento das pessoas permitiu uma aproximação sem precedentes de mim mesma (mais um benefício indiscutível), mas se afastar das pessoas é perigoso. O convívio social constante é necessário e indispensável até, principalmente para alguém como eu, que sempre foi de ter menos amigos do que mais. Que sempre prezou e cultivou a individualidade em determinados momentos, e que, mais do que tudo isso, aprendeu a ser indivíduo por razões que a vida impôs (a psicologia um dia vai me ajudar a entender isso).
Enfim, eu estou querendo sair desse buraco no qual eu me meti (esse post não era pra vir parar nesse tópico...) e acho que a reta está voltando a ficar ascendente. Vou sair da tal da crise toda (2 anos já tá de bom tamanho) e pretendo sair até o fim desse ano: prazo limite 31/12/2011.

Voltando a falar de datas, pra não esquecer do motivo inicial da postagem (não que seja mais importante que a reflexão de antes), eu entrei no assunto da crise porque o fim da noite de 21/08/2010 foi um exemplo claro dela. O acontecimento principal foi o início de um tipo de relacionamento inédito pra mim, um relacionamento que ainda está aí, em stand by.
Inevitável comentar que o jogo virou um pouco do início dessa história pra cá e é isso que tem me deixado com o pé atrás a respeito da real importância de fazer um ano, já.

No fim daquela noite eu chorei no ombro de uma das minhas melhores amigas (uma das quais eu jamais me afastaria independente da profundidade da crise). Chorei a minha incompetência em conseguir sair de uma noite enlouquecida sem que algo desse errado. Chorei porque a carência bateu na porta, porque tinha uma pessoa do meu lado pra suprir ela e (podem rir) essa pessoa capotou de bêbada. Naquela noite eu jurei que nunca mais! E quantas vezes durante esse ano (principalmente durante os últimos meses) que nunca mais... Meu Deus!

Tem coisas na minha cabeça que eu não ouso escrever ainda porque AINDA são POSSÍVEIS verdades duras. Mas tem algo a ver com: "a gente colhe o que planta".
Estou aqui ainda...
Não sei porque eu tenho a tendência a deixar que as coisas definhem até terminar (mas eu já digo que tem prazo de validade desde abril/11 e até agora...). Como dar um ponto final se eu não tenho certeza do quão longe vou com minha resistência a essa decisão quando bater de cara de novo?
Quando eu não quero mais eu sei. Eu já machuquei algumas pessoas justamente por causa do meu ímpeto em deixar claro quando eu não quero alguma coisa.

E pra terminar (que post longo né?!), hoje, um ano depois daquela noite louca, eu queria sim, que essa sensação de não poder mais nem ver, nem chegar perto, nem me imaginar junto, entrasse na minha cabeça e ficasse.
Seria melhor pra minha auto-estima, pro meu histórico em pseudo-relacionamentos que eu saísse bem de um ou outro, de vez em quando, pra variar.

11 de ago. de 2011

Cansada²

E essa sensação de não pertencer a lugar nenhum?
De não se achar em lugar nenhum?
De não ter pra onde, pra quem correr?

Eu me sinto pior do que vendada e amordaçada. Andando, tateando por todos os lados. Eu já tateei por onde eu podia, não tem mais onde. Não tenho energia pra mais.

Impasse.

Saudade, vazio, insegurança
Nunca a satisfação completa, inteira, PERSISTENTE

Tô acabada. Por dentro, por fora, por toda a volta.
Cansada
Vou dormir

7 de ago. de 2011

Cansada

Eu teria o que escrever. Não tenho tempo, nem vontade.

O cansaço emocional é o que mais me cansa.