6 de dez. de 2013

Repetição

Passei a semana toda querendo vir aqui.
E aí agora, acabou de vir um insight com a explicação de por quê eu não vim.
Sempre penso como a vida de colunista, jornalista, cronista, etc., deve ser difícil - não deixa de ser - porque eles precisam escrever sobre coisas novas o tempo todo.
Este blog tem altos e baixos, como vocês sabem.
Altos de fossa e baixos de topo.
Como vir escrever e desabafar aqui, de novo, pela trigésima vez, sobre a mesma coisa?
Cansa pra mim, cansa pra vocês.
Como escrever a mesma coisa, abordando o tema de um jeito que eu não fiz ainda?
É a vida desse povo que a gente sabe que escreve por aí... com bem mais sucesso que esses blogueiros ocultos na rede, diga-se de passagem.

No fim das contas as atualizações que tenho envolvem o post do dia 30/10.
2013 terminando e eu ansiosa pra que tudo comece novo de novo.
A sensação de solidão não é constante, mas quando bate é foda. Vem forte, fazendo repensar e pensar e olhar em volta e chegar na mesma conclusão. Plantar, plantar, plantar e quando se precisa de alguém? Nada. Como eu sabiamente disse esses dias (dentro de um contexto) "amigo não é a mesma coisa".
Conversas boas rolaram na última semana. Eu sempre aprendo muito. As vezes me sinto falando como uma mestre sábia e acho que isso pode ser chato. Mas quando a gente passa por tanta coisa, a empatia é inevitável. Como não se solidarizar e entender a situação? Os fatos se apresentam de maneiras diferentes, mas os sentimentos, reações e soluções não são mistério para quem observa. E observa bem - como eu sempre fiz. Enfim, nas horas que essas conversas terminam, depois de eu me abrir e ouvir opiniões também, eu gostaria de saber a que conclusão as pessoas chegam sobre mim.
Será que ficam com pena, será que acham um desperdício, será que ficam felizes? Esperançosas?

Eu queria ser uma mosquinha pra ouvir o que elas não têm coragem de falar. Tanto pro bem quanto pro mal. Elogiar faz bem, mas amigos/parentes têm que ter a liberdade de apontar nossos defeitos também - como alguns fazem totalmente sem te agredir.

É tão bom conversar com esses seres abençoados que sempre te fazem sentir bem. Fico feliz por tê-los.
É bom também que a maturidade nos mostre que tem alguns com quem você sempre vai se importar mais do que eles se importam com você. Pelo menos é escolha sua continuar amando-os da mesma forma e não se machucar mais esperando algo de volta.

Falando em maturidade... Reflexão do dia: "Amar e trabalhar, disse certa vez Sigmund Freud a seu discípulo Erik Erikson, são capacitações correlacionadas que indicam que alcançamos a plena maturidade".

É de se pensar.
Boa noite
Amy.