29 de mar. de 2012

Espero que saibas

"(..) Espero que saibas a sorte que tens. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.

Espero que saibas que ela não vai falar enquanto não lavar os dentes. Não é por mal... é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que a consideres um ser humano comum.
Espero que saibas que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.

Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar na hora.

Quero também dizer-te que ela adora histórias do fantástico. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não vai se esforçar para decorar o nomes de todos os teus amigos à primeira...
Porque ela... ela é que sabe de si.

Tu nunca serás uma sorte para ela. Sorte é poderes tê-la na tua vida.
Sabes? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.

Ela não sabe cozinhar, mas vai se esforçar para fazer o teu prato preferido. E se não estiver bom, ela vai rir, em vez de corar.

E quando ela ri... quando ela ri eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar.

Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive.

Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal!
E que a falta dela é um vazio igual à morte.
Espero que sejas tudo aquilo que eu nunca fui.
Espero que a trates bem. Porque se lhe partires o coração vais perdê-la para sempre.
Pudesse eu ter lido o futuro."

17 de mar. de 2012

Reedição

A pessoa só se fode a semana inteira. Aí no final de semana, quando ela quer realmente se fuder, recebe um NÃO bem no meio da cara.


Conta corrente < 0; Parceria pra festa = 0; Vontade de sair >0.


Resultado:
Vida social = 0



Nada pra esperar do final de semana. Só dois dias sem ter que trabalhar. Isso é compensação pela bosta que eu enfrento todo dia? Valeu, gazeta.

Postado em 28/04/2011. Tá valendo ainda.
Vão todos vocês, que saem, pra puta que pariu.

11 de mar. de 2012

Mais uma vez

Pessoal, voltei.

É aniversário. Não hoje, dia 12. Mas é como se fosse hoje, porque era sábado. E eu tô inspirada hoje, então... Today it is.

Metade crônica, metade meu, metade música, metade, metade metade... No fim espero encontrar o inteiro (que é diferente do dois = um).




Uma Carta de Desamor

Me desculpe por eu ter tomado a iniciativa. Me desculpe por ter passado pela minha cabeça te chamar de amor. Me desculpe por ter ligado. Me desculpe por você não ter retornado. Me desculpe por ter dormido esperando.
Me desculpe pela pizza ruim que comemos da primeira vez. Me desculpe por ter acreditado na sua mensagem. Me desculpe por ter rido das suas piadas.
Me desculpe pelos machucados que sua ex deixou. Me desculpe por eu ter vindo logo atrás dela. Me desculpe por tentar entender seu silêncio.
Me desculpe por ter dito “sim”. Me desculpe por ter pensado em tudo. Me desculpe pelo presente de aniversário, por todos eles.
Me desculpe pelo que foi ruim. Me desculpe pelo que foi bom. Me desculpe por eu ter subestimado o que foi ruim e superestimado o que foi bom. Me desculpe por continuar fazendo isso.
Me desculpe por eu dever ter sido diferente. Me desculpe por a culpa ser toda sua. Me desculpe pelas minhas travas. Me desculpe por querer mais. Me desculpe por supor que você também quisesse mais.
Me desculpe por, em algum momento, eu ter te amado. Me desculpe por, em algum momento, eu ter te achado bonito. Me desculpe por, em algum momento, eu ter acreditado que você era o homem da minha vida. Desculpe por ter achado isso quando você estava de costas na sala.
Me desculpe pelos 150 km que você atravessou para me ver. Me desculpe pelos 150 km que eu atravessei pra te ver. Me desculpe por te pedir que estivesse lá quando eu chegasse.
Me desculpe por eu ter acreditado que você compreendia meu olhar. Me desculpe por eu não ter dito coisas lindas para você. Me desculpe por a culpa ser toda sua - de novo. Me desculpe por você não ter entendido um terço do que eu disse. Me desculpe por nunca conseguir falar nem metade do planejado. Me desculpe por sempre ficar nervosa quando te via. Me desculpe por sempre tremer no primeiro abraço depois de meses. Me desculpe por te abraçar e fechar os olhos.
Mas, sobretudo, me desculpe por pedir essas ridículas, inúteis e dolorosas desculpas. Que, naturalmente, não são para você: são para mim.
Desculpe por não ser "the one who fits". I wish I could.




Pausa...





Tem metade meu aí, podem procurar a crônica original pelo título "Uma carta de desamor".
Afinal, quando alguém realmente especial chega, você não precisa pedir para que ele te dê uma chance: ele dá.
Você não precisa inventar peripécias para que ele te convide para sair: ele convida.
Você não precisa pedir para que ele entre na sua vida: ele entra.
Você não precisa pedir para andar de mãos dadas: não há a menor possibilidade dele te deixar solta na rua.
Etc, etc... É, não deu. Vocês já sabem. Desculpa ser repetitiva. Se eu sou aqui, imagina na minha cabeça.
Calma, pessoal, eu tô indo bem... Juro. Embora seja (e nunca vai deixar de ser) uma luta desnecessária. Duramente desnecessária.

Há um ano eu postava que... "depois de ter você, pra quê querer saber que horas são?"; eu perguntava onde era o fundo? Haha, ironia.
É tão irônico como as coisas se repetem. Cinema, filme longo, ligações não atendidas, convites não aceitos, mesmo lugar frequentado. Será que ele pelo menos lembrou?!

Dois meses, 1 ano. Datas que se confundem. Podem ficar tranquilos que não é meta escrever todo aniversário. Até porque esse negócio de datas deixa qualquer um maluquinho. Só mais esse, mais uma vez. Os dois vão virar quatro, o ano vai continuar a correr, o tempo vai passar e vai curar. Vai curar, vai mudar. Se eu não acreditar nisso qual o propósito desse esforço que começou na quarta-feira de cinzas? Aliás, começou num dia bem propício, vocês não acham?
Eu só quero não ver, não sentir, não tocar, não fazer bobagem. Quero distância, mesmo que eu só lembre do olhar, do toque, do abraço, da voz.
I'm trying hard, believe me.

Sim, tomei umas taças de espumante antes de vir pra cá. E agora vou dormir como um anjo.

4 de mar. de 2012

Sempre...

Devagar e sempre. Sim, se aplica.

Se aplica pra minha evolução na corrida.
Pra minha evolução profissional.
Pra superação de sentimentos na vida pessoal.

Devagar e sempre, mas tá bom. Nenhum desempenho extraordinário, mas tá bom. Eu sempre acho que eu podia surpreender e mostrar mais, ser mais. Será que posso culpar as circunstâncias? O destino, a vida? Eu mesma, quem sabe? Espero não saber tarde demais.

Eu reflito bastante, sempre foi assim. Eu penso sempre se estou fazendo tudo que me cabe pra deixar as coisas da melhor maneira possível. Encarar as coisas de uma maneira positiva, trabalhar o pensamento pra atrair coisas boas (isso funciona). Agora, o controle. Ah, o maldito controle. Eu gosto tanto de controlar as coisas, um negócio que começou com o The Sims. É bom, eu gosto, eu adoro.
Mas por quê diabos, ME controlar tem que ser tão difícil? Já descobri que é da minha personalidade me jogar, viver, ser coração e não razão (pelo menos a partir de um certo ponto). E aí, agora, eu tenho que me privar de pensar, de imaginar, de sonhar (In my dreams). Tenho que me forçar a fazer coisas, porque não fazer é pior. Aí, a vida vai acontecendo e uma coisa puxa a outra. Pipocam na cabeça lembranças, cenas, lugares, conversas. E o que eu faço com elas? Varro da minha mente porque eu não devo pensar, lembrar, sentir saudade. Inevitável? Eu tô tentando provar que não.

Que luta mais idiota, que luta desnecessária. Bastava as coisas terem sido diferentes.

Só digo uma coisa,





É foda. Tá foda.
Mas vamos tocando...