26 de nov. de 2011

Sem título

Só pra avisar que a saudade foi embora.
Voltei.
E melhor.

Em Porto Alegre tudo pode acontecer né?! Volta e meia continua acontecendo umas poucas e boas. Adoro essas surpresas da vida. Pena que podiam ser mais frequentes.
Veremos as cenas dos próximos capítulos...

21 de nov. de 2011

Foco

Não sai do teu centro, Amy.
Por que isso agora?


Saudade, saudade. Aquela que eu não quero sentir, não posso nem lembrar.
Zero possibilidades e saudade. Como faz?!

15 de nov. de 2011

Duas Coisas

Queria falar hoje sobre duas coisas.
Uma delas, é uma frase que eu li esses dias, nem lembro onde. Falava sobre gente que "cospe no prato que comeu". Eu que, cá com meus botões, vinha pensando no quão erradas certas coisas estavam, parei pra pensar se estava sendo injusta com memórias boas (que apenas não merecem mais a atenção e o carinho que tinham).
E cheguei a conclusão que não. Ninguém aqui está sendo ingrata ou desejando o mal de ninguém. Bem pelo contrário. Mas impossível negar que a palavra libertação condiz com a ligação que terminou. A palavra encantamento também, só que no outro sentido (não sei se desencantamento existe). Nada que eu já não tivesse total ciência antes, apenas tolerava porque eram características menores superadas por outras, etc. Tô me perdendo.
O que eu queria dizer é que, por mais que a coisa toda não tenha terminado exatamente bem e que não tenha sido nem de longe fácil, tinha um sentimento ruim, um ponto de interrogação o tempo todo aqui dentro. E essa é a única explicação pra eu ter ficado e continuar estando tão bem e até aliviada (não é mais 'um alívio com medo de se arrepender'). A sensação de liberdade, de não ter que me preocupar o tempo todo sobre de onde as coisas vêm e pra onde elas caminham me tirou um peso enorme. Fez pouca falta, não faz mais. Com certeza essa coisa boa que empurrou o ponto de interrogação pra longe fez mais bem do que mal. Definitivamente.


O segundo tema começa justamente na palavra liberdade que eu citei ali em cima. Um fato, uma sensação que eu vivenciei esses dias e volta à minha cabeça de vez em quando. Vou explicar: uma sexta-feira aí, há não muito tempo, eu saí de casa, aproximadamente às 21:40 da noite pra ir buscar uma amiga na saudosa Rodoviária de Porto Alegre. Como eu tinha tempo e disposição, me propus a ir apé até o local (+- 20 min). Peguei meu mp3, celular e chave de casa e fui. Ouvindo "Hurts Like Heaven" no modo repeat e intimidando qualquer um que pudesse me achar vulnerável fazendo cara de má. Me senti peça do centro, ninguém se meteu a besta comigo ou com a minha música que tocava num volume razoável. Medo? Não. O que eu senti foi o vento batendo na cara. O que eu sabia era que ninguém, naquele momento, sabia exatamente onde eu estava - e eu não sei qual o nome desse adjetivo, talvez seja intangibilidade?!. Eu me senti livre porque ninguém podia me achar, estávamos eu e eu mesma andando a passos largos conversando. Indescritível o quão bom foi. Ficar mais meia hora olhando o movimento da Rodoviária esperando minha amiga foi mais uma das boas, mas essa eu comento aqui outro dia.
Sim, podem me chamar de irresponsável. O perigoso é eu curtir essa sensação e começar a repetir essa coisa de "ninguém sabe onde eu estou". Vai que uma hora eu sumo. Nunca mais.

14 de nov. de 2011

Frase(s) Solta(s)

"Voce não está simplemente vivendo neste mundo, você é uma coisa existente no universo. E se tudo que existe faz parte do universo, então você não mora nele, você é uma parte dele. Quanto ao resto, bem, o mundo já estava aqui antes de você eu eu chegarmos, e com certeza vai continuar aqui por muito tempo depois que partirmos.
Por que você ou eu deveriamos nos preocupar com ele? O mundo não nos deve nada".