30 de out. de 2011

Feira do Livro

Vi esse trecho na contracapa de um livro hoje na feira. Já conhecia, mas não lembrava. Fica pra vocês nesse fim de domingo.

"A questão é porque nos apaixonamos por Roberto e não por Vitor, ou por Elvira e não por Débora. Estamos sempre tentando justificar a escolha de um parceiro em detrimento do outro . A verdade é que a gente decide se apaixonar. Está predisposto a se envolver – o candidato a este amor tem que cumprir certos requisitos. Lógico, mas ele não é a razão primeira por termos sucumbido. A razão primeira somos nós mesmos. Cada vez que nos apaixonamos, estamos tendo uma nova chance de acertar. Estamos tendo a oportunidade de zerar nosso velocímetro. De sermos estreantes. Uma pessoa acaba de entrar na sua vida. Você é 0 km para ela. Tanto as informações que você passar quanto as atitudes que tomar serão novidades suprema - é a chance de você ser quem não conseguiu ser até agora. Um novo amor é a platéia ideal para nos reafirmarmos. Nada será cobrado nos primeiros momentos, você larga com vantagem, há expectativa em relação as suas idéias e emoções e boa vontade para aplaudí-las. Você é o dono do roteiro, você conduz a trama, apresenta seu personagem. Estar apaixonado por outro é, basicamente, estar apaixonado por si mesmo, em novíssima versão".

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